segunda-feira, 31 de janeiro de 2022
LEGUMES FRITOS COM MOLHO EM CAMA...
domingo, 30 de janeiro de 2022
DAR E DEIXAR
Quando Cirilo Fragoso bateu às portas da Esfera Superior e foi atendido por um anjo que velava, solícito, com surpresa verificou que seu nome não constava entre os esperados do dia.
– Fiz muita caridade – alegou, irritadiço –, doei quanto pude. Protegi os pobres e os doentes, amparei as viúvas e os órfãos. Quanto fiz lhes pertence. Oh! Deus, onde a esperança dos que se entregaram às promessas do Cristo?
E passou a choramingar em desespero, enquanto o funcionário celestial, compadecidamente, lhe observava os gestos.
Fragoso traduzia o próprio pesar com a boca, no entanto, a consciência, como que instalada agora em seus ouvidos, instava com ele a recordar.
Inegavelmente, amontoara vultosos bens. Atingira retumbante êxito nos negócios a que se afeiçoara e desprendera-se do corpo terrestre no cadastro dos proprietários de grande expressão. Não conseguira visitar pessoalmente os necessitados, porque o tempo lhe minguava cada dia, na laboriosa tarefa de preservação da própria fortuna, jamais obtivera folgas para ouvir um indigente, nunca pudera dispensar um minuto às mulheres infelizes que lhe recorriam à casa, entretanto, prevendo a morte que se avizinhava, inflexível, organizara generoso testamento. E assim, agindo à pressa, não se esquecera das instituições piedosas das quais possuía vago conhecimento, inclusive as que ele pretendia criar. Por isso, em quatro dias, dotara-as todas com expressivos recursos, encomendando-se-lhes às preces.
Não se desfizera, pois, de tudo, para exercer o auxilio ao próximo? Não teria sido, porém, mais aconselhável praticar a beneficência, antes da atribulada viagem para o túmulo?
Notando que o coração e a consciência duelavam dentro dele, rogou à entidade angélica tornasse em consideração a legitimidade das suas demonstrações de virtude, reafirmando que a caridade por ele efetuada deveria ser passaporte justo ao acesso ao paraíso.
O benfeitor espiritual declarou respeitar-lhe o argumento, informando, porém, que só mediante provas tangíveis advogar-lhe-ia a causa, junto aos poderes celestes. Trouxesse Fragoso a documentação positiva daquilo que verbalmente apontava e defender-lhe-ia a entrada no Paço da Eterna Luz.
Cirilo deu-se pressa em voltar à Terra e, aflito, extraiu as notas mais importantes, com referência aos legados que fizera às associações pias, presentes e futuras, nas derradeiras horas do corpo, e retornou à presença do amigo espiritual, diante de quem leu em voz firme e confiante:
– Para os velhinhos de diversos refúgios, deixei quatrocentos mil cruzeiros.
Para os doentes de várias agremiações, deixei oitocentos mil cruzeiros.
Para a instalação de um hospital de câncer, deixei seiscentos mil cruzeiros.
Para a fundação do Instituto São Damião, em favor dos leprosos, deixei trezentos mil cruzeiros.
Para a assistência à infância desvalida, deixei quinhentos mil cruzeiros.
Para meus empregados, deixei quatro casas e seis lotes de terras, no valor de um milhão e duzentos mil cruzeiros.
Em mãos do meu testamenteiro, deixei, desse modo, a importância total de três milhões e oitocentos mil cruzeiros, para a realização de boas obras.
Terminada a leitura, reparou que o anjo não se mostrava satisfeito.
Em razão disso, perguntou, ansioso:
– Não terei cumprido, assim, os preceitos de Jesus?
O interpelado, porém, aclarou, triste:
– Fragoso, é preciso pensar. Segundo o Evangelho, bem-aventurado é aquele que dá com alegria. Mas, realmente, você não deu. Suas anotações não deixam margem a qualquer dúvida. Você simplesmente deixou. Deixou, porque não podia trazer.
E porque Cirilo entrasse em aflitiva expectação, o anjo rematou:
– Infelizmente, seu lugar, por enquanto, ainda não é aqui.
De conformidade com os ensinamentos do Mestre Divino, onde situamos o tesouro de nossa vida aí guardaremos a própria alma. Seu testamento não exprime libertação. Quem dá, serve e passa. Quem deixa, larga provisoriamente. Você ainda não se exonerou das responsabilidades para com o dinheiro. Volte ao mundo e ampare aqueles a quem você confiou os bens que lhe foram emprestados pela Providência Divina e, ajudando-os a usá-los na caridade verdadeira, você conhecerá, com experiência própria, o desprendimento da posse. A morte obrigou-o a deixar. Agora, meu amigo, cabe-lhe exercitar a ciência de dar com alma e coração.
Foi assim que Cirilo Fragoso, embora acabrunhado, regressou à esfera dos homens, em espírito, a fim de aprender a beneficência com alicerces na renúncia.
Momento Espírita
sábado, 29 de janeiro de 2022
ARROZ-DOCE (caseirinho)
quarta-feira, 26 de janeiro de 2022
PROMESSAS MATRIMONIAIS
- Promessas matrimoniais
No ato do consórcio matrimonial, os cônjuges realizam algumas promessas.
Prometem amar e respeitar um ao outro, na saúde e na doença, na riqueza e na pobreza, até que a morte os separe.
Estranhamente, muitas vezes os votos formulados são esquecidos em pouco tempo.
Esposos se antagonizam. Criam dificuldades um para o outro. E o que começa como um lindo sonho de amor, em muitos casos acaba com um desfazer da aliança, em meio a muita mágoa.
Onde ficam as promessas do casamento? Onde o amor eterno jurado tantas vezes, durante o namoro?
Talvez se devesse pensar em algumas promessas diferentes para o momento em que as pessoas se decidam casar.
Perguntas que levem a reflexões. Ou que digam, de forma mais explícita, o que é amar e respeitar um ao outro.
Eis algumas delas:
Promete não desejar assumir o controle da vida do outro? Promete ter em mente que ele é um ser que, antes de conhecer você, fazia parte de uma família, tinha amigos e ideais?
Promete respeitar os seus gostos musicais, mesmo que você não aprecie o tipo de música de que a pessoa gosta?
Afinal, vocês poderão fazer um acordo de forma a que cada um ouça, em determinado tempo, e em volume condizente, a música que aprecie.
Promete acompanhar seu par quando este desejar ir ao cinema, ao teatro ou à praia?
Pode ser que você prefira o futebol, a conversa com os amigos. Mas sempre há possibilidade de se dialogar e estabelecer um momento para cada coisa, sem que nada fique esquecido ou desprezado.
Você promete ser paciente quando encontrar a toalha de banho molhada sobre a cama e pedirá outra vez e uma vez mais para que o fato não se repita?
Você promete que deixará seu par dirigir o automóvel, sem ficar a todo instante dizendo que engatou a marcha errada, que deve andar mais rápido, que agora deve ir mais devagar, que não sabe dirigir?
Promete que, mesmo que a comida não seja a melhor do mundo, agradecerá pelo prato que foi feito?
Você promete não esbravejar quando as contas se acumularem no final do mês, embora ambos tenham feito o possível para apertar o cinto, diminuir as despesas?
Você promete que não esquecerá de dizer Eu amo você? E também Você é importante em minha vida?
Você promete que não descuidará de si, simplesmente porque casou? Que continuará a usar perfume, pentear o cabelo, preparar-se para o outro, exatamente como nos dias do namoro?
Você promete que não deixará o amor esfriar, a paixão ir embora?
Você promete que não contará todos os dias as rugas que forem marcando o rosto do outro?
Nem fará comentários desagradáveis com seus amigos sobre as dificuldades do seu par?
Você promete que, ao menos no dia do aniversário de casamento, tentará surpreender o outro com um delicioso café na cama?
Você promete ser eterno namorado, mesmo que não haja lua no céu, nem estrelas a brilhar?
Com chuva, frio ou tempestade, ficará com seu par?
Enfim, você promete que vai se esforçar para cumprir todas essas promessas?
Se a tudo isso, um ao outro disser sim, então, com certeza, o casamento durará muito tempo, porque ambos não serão somente marido e mulher.
Serão duas pessoas maduras, cientes de que ambos têm defeitos. Também virtudes.
E cada dia, um no outro buscará descobrir a virtude ainda não desvelada.
Um ao outro incentivará naquilo em que ainda não é tão bom. E um ao outro pedirá Por favor, me ajude, quando precisar.
E dirá Obrigado, toda vez que receber uma dádiva, um carinho, uma atenção.
Quem quer que adentre o barco matrimonial e não deseje ceder vez ou outra, entender e auxiliar, dificilmente chegará ao porto da felicidade.
Pense nisso!
Redação do Momento Espírita.
Disponível no CD Momento Espírita, v. 11 e no
livro Momento Espírita, v. 7, ed. FEP.
segunda-feira, 24 de janeiro de 2022
BATATA-DOCE COM LEGUMINOSAS
domingo, 23 de janeiro de 2022
DAI E DAR-SE-VOS-Á
Dai e Dar-se-vos-á
Dai e dar-se-vos-á”. Jesus – Lucas, 6:98
A idéia geralmente recolhida no ensinamento do “dai e dar-se-vos-á” é quase tão somente aquela que se reporta à caridade vulgar, às portas do Céu. Materializando algum benefício, sente-se o aprendiz na posição de credor das bênçãos divinas, candidatando-se à auréola de santidade, simplesmente porque haja cumprido algumas obrigações de solidariedade humana.
A afirmativa do Mestre, porém, expressa uma lei clara e precisa, a exteriorizar-se em efeitos tangíveis, cada dia.
Dai simpatia e dar-se-vos-á amizade.
Dai gentileza e dar-se-vos-á carinho.
Dai apreço e dar-se-vos-á respeito.
Dai secura e dar-se-vos-á dureza.
Dai espinhos e dar-se-vos-á espinheiro.
Dai estímulo ao bem e dar-se-vos-á alegria.
Dai entendimento e dar-se-vos-á confiança.
Dai esforço e dar-se-vos-á realização.
Dai cooperação e dar-se-vos-á auxílio.
Dai fraternidade e dar-se-vos-á amor.
Ninguém precisa desencarnar para encontrar a lei da retribuição.
Semelhante princípio funciona invariável em nossos passos habituais.
As horas no tempo são como as vagas no mar.
Fluxo e refluxo.
Ação e reação.
Retornará sempre a nós o que dermos de nós.
Se encontrais algo de anormal em vossa experiência comum, efetuai uma revisão das próprias atitudes.
Se alguma coisa vos contraria e desgosta, observai a vossa contribuição para o mundo e para as criaturas.
Indagamos de nós mesmos: – “que faço”, “como faço”, “por que faço”?
Recordemos que a vida está subordinada a leis que não enganaremos.
Plantai e colhereis. Dai e dar-se-vos-á.
Emmanuel
sábado, 22 de janeiro de 2022
BOLO DE MAÇÃ, COM NOZES E CANELA
sexta-feira, 21 de janeiro de 2022
LEPRA ~ PANDEMIA
LEPRA ~ PANDEMIA
Questionamos o motivo pelo qual atravessamos tão problemática situação no que tange a pandemia. Parece que nunca termina e não existe uma fórmula para cessar e nem alguém mais esclarecido mostra capacidade de dizer qual o caminho ideal a seguir para que encerre-se esse ciclo de tristeza em que já pereceram tantos amigos e parentes.
Quando não temos explicações convincentes vamos para o campo filosófico, dos estudos mais aprofundados nos livros mais antigos, e deduzimos que algo aconteceu no passado para que essa geração passe por tamanha provação. Isto mesmo, sou da variante de pessoas que acredita que algo de errado praticamos no passado e que agora estamos resgatando coletivamente.
Esta teoria faz parte da lei de causa e efeito, bem demonstrada em obras mediúnicas.
Houve uma época que grande parte da Terra foi assolada com lepra, doença que impôs isolamento dos atingidos, que se refugiavam em cavernas, pois eram execrados em razão de ser moléstia contagiosa e não existir medicamento e nem cura pra tal.
Além do isolamento também usavam panos enrolados ao rosto no sentido de não serem vistos uns pelos outros pois o aspecto era triste.
Jesus que detinha o conhecimento da medicina e sendo um Ser dotado de poderes especiais, promovia cura dos doentes e sempre alertava para que não voltassem a pecar. Era enfático nesta frase. Ora, o pecar queria dizer não incorrer em erros, má conduta, deixando claro que estavam naquela situação em razão de terem cometido algum mal!
Em razão de sermos espíritos que já vivemos muitíssimas vidas, certamente estávamos lá quando o Mestre passou por aqui e possivelmente nos contagiamos pela lepra, e se fomos curados pelo Irmão Maior, certamente recebemos alerta para não voltarmos a pecar, e não tendo cumprido retornamos agora em meio a uma doença que temos de nos isolar das pessoas que amamos, claro que não em cavernas, mas em hospitais ou nossos próprios domicílio e passamos a envolver o rosto com máscaras que se assemelham aos panos daquela época, sem termos um remédio específico para a cura.
Analogia que força nosso raciocínio em busca de explicações, pois tudo tem uma razão de ser.
Paz a todos.
- OBS: e porque hoje é Dia Mundial da Religião, nada melhor do que ler e reflectir...