Para variar saiu uma canja de coquicho, que mais parece um galo...
Aqui os machos (coquichos) têm um destino ... ou são doados ou vão parar à panela... as fêmeas são sagradas. Ficam em casa até à velhice, e mesmo que não ponham ovos têm o direito de ter uma velhice digna, aqui em casa...
Enquanto jovens vão botando e chocando ovinho, e aquecendo e ensinando pitinhos, fazendo o papel de mãe.
Voltando à nossa canja:
Coloco o bicho na panela de pressão e gosto de acrescentar cebola, alho, cenoura, salsa, louro e sal.
Tapo com água e deixo cozinhar bem cerca de 1h, para a carne se soltar dos ossos.
Deixo arrefecer com a panela fechada, e só quando estiver fria, abro e retiro o bicho cozido. O caldo escorro, ficando um caldo limpinho.
Por vezes retiro a carne, acrescento ao caldo já desfiada, e junto uma massinha como: estrelinha, pevide ou letras, mas também gosto de acrescentar aletria.
Para finalizar acrescento umas folhinhas de hortelã.
Quando o caldo fica com muita gordura ainda o gosto de desengordurar, mas para isso devo escorrer o caldo, colocar no frigorífico de um dia para o outro e retirar a gordura com a ajuda de um espumadeira. Só depois é que finalizo a canja.
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