quarta-feira, 27 de abril de 2022

HÁBITOS SAUDÁVEIS...

Hábitos japoneses que todos deveriam seguir:


Por O SEGREDO 13/03/2015



Costumes japoneses que todos deveriam seguir:



No Japão existem muitos hábitos e costumes que nos mostram porque de maneira generalizada, essa nação é tão longeva, organizada e harmoniosa em sociedade. Claro que não existe nenhum país perfeito, mas existem certas atitudes japonesas, comuns no dia a dia ou na alimentação que são grandes exemplos para outros países.

Alguns com certeza devem seguir alguns desses hábitos, mas de qualquer maneira, resolvi fazer uma pequena lista de bons hábitos japoneses que acredito que todos deveriam seguir. Fiquem à vontade para discordar ou para sugerir outros costumes japoneses interessantes que poderíamos adotar no nosso dia a dia.


Veja alguns destes hábitos

1. Tirar os sapatos ao chegar em casa

Em praticamente todas as residências japonesas você verá um genkan, uma espécie de degrau abaixo da entrada principal. Os japoneses costumam tirar os sapatos, deixando-os no genkan e entram na casa apenas de meias ou com suripas especiais que só são usadas no interior da residência. Esse hábito ajuda a evitar possíveis contaminações trazidas da rua, além de ajudar a manter a casa mais limpa.

Esse hábito de trocar os sapatos por suripas ou sapatilhas especiais também se estende às escolas, hospitais, fábricas de alimentos, entre outros locais. Tudo isso para evitar que a sujeira ou alguma contaminação entre para dentro do ambiente.




2. Agradecer antes e depois das refeições

Os japoneses tem o hábito de iniciar a sua refeição com a palavra “Itadakimasu” (いただきます), que seria uma forma de agradecimento a todos aqueles que direta e indiretamente contribuíram para que aquela refeição pudesse estar à mesa. Ao terminar a refeição, eles dizem a frase “Gochisōsama deshita” (ごちそうさまでした), que pode ser traduzido como “Obrigado por esta refeição”



3. Usar máscaras hospitalares

Durante o ano todo, percebemos um grande número de pessoas que usam máscaras hospitalares, seja por causa de alergias como o kafunsho (alergia ao pólen do Japão) viroses ou resfriados. Muitos podem estranhar esse hábito, mas ele ajuda um bocado a proteger o contágio de doenças como uma simples gripe e outras doenças contagiosas.


4. Fazer ginástica antes de iniciar o trabalho



Os japoneses costumam fazer uma ginástica matinal coreografada antes do trabalho chamada de Radio Taiso. Seria uma espécie de aquecimento para o corpo começar o dia bem. Também é comum em escolas antes do início das aulas e também podemos ver muitos adultos e idosos fazendo ginástica taiso em parques ao ar livre.


5. Não jogar lixo na rua

No geral os japoneses se preocupam em não sujar as ruas por onde passam, portanto quando não encontram lixeiras pelo caminho, eles costumam levar o lixo pra casa para jogar fora. Como no Japão não há funcionários de limpeza (gari) e são os próprios moradores locais que se revezam para catar o lixo e fazer a limpeza nas ruas, cada cidadão procura fazer a sua parte, contribuindo para o bem estar de todos.




6. Ajudando na limpeza

Nas escolas, os alunos ajudam a limpar a sala de aula e nas fábricas e empresas são os próprios funcionários que se encarregam da limpeza, incluindo o banheiro. Já nas residências, é a dona de casa e outros integrantes da família que cuidam da limpeza. Ter empregada doméstica e babás não é uma coisa comum no Japão e por isso a família toda procura contribuir de alguma forma nos afazeres domésticos.



7. Separar o lixo

No Japão, se encontrarem um saco de lixo misturado, é certo de que o deixarão pra trás com um adesivo bem grande dizendo para fazer a separação correta. Como consequência, sua reputação perante a vizinhança não ficará nada boa. Dá trabalho? No início sim, por pura falta de costume, mas depois que se torna um hábito, você acaba achando uma “moleza” e percebe que é um esforço que vale a pena.

A sociedade japonesa é bem organizada e rigorosa em relação à coleta e separação de lixo. Tudo é devidamente separado como papelão, isopor, plásticos, garrafas PET, garrafas de vidro, latas de alumínio, etc. Desta forma, é possível fazer uma reciclagem eficiente, reaproveitando o máximo possível, evitando o desperdício.



8. Recolher o cocô do cachorro

Fala sério gente… não há nada mais desagradável do que pisar em uma m… de cachorro né? No Japão, raramente acontece isso, pois as pessoas levam seus cães para passear munidos de um saquinho e uma pazinha para recolher o cocô que eventualmente seus companheiros de estimação deixarem pelo caminho.


9. Usar bicicleta como meio de transporte



Está aí uma coisa que admiro muito na sociedade japonesa. Eles usam bicicleta pra tudo, pra ir ao mercado, levar os filhos para a escola ou ir ao trabalho. Além de ajudar a reduzir o tráfego de carros nas ruas, também é um transporte ecologicamente correto, além de ser um hábito que ajuda a combater o sedentarismo.


10. Ter bons hábitos alimentares

A fama da longevidade dos japoneses está basicamente em sua alimentação, composta com muitas verduras, legumes e peixes, incluindo no café da manhã. Outro grande hábito alimentar japonês é o chá verde, consumido diariamente. O chá verde é muito benéfico para a saúde pois é rico em antioxidantes e nutrientes que ajudam a reduzir as taxas de colesterol, pressão arterial e os riscos de obesidade.









segunda-feira, 25 de abril de 2022

CANJA DE COQUICHO


 
Para variar saiu uma canja de coquicho, que mais parece um galo...

Aqui os machos (coquichos) têm um destino ... ou são doados ou vão parar à panela... as fêmeas são sagradas. Ficam em casa até à velhice, e mesmo que não ponham ovos têm o direito de ter uma velhice digna, aqui em casa...

Enquanto jovens vão botando e chocando ovinho, e aquecendo e ensinando pitinhos, fazendo o papel de mãe.

Voltando à nossa canja:

Coloco o bicho na panela de pressão e gosto de acrescentar cebola, alho, cenoura, salsa, louro e sal.
Tapo com água e deixo cozinhar bem cerca de 1h, para a carne se soltar dos ossos.
Deixo arrefecer com a panela fechada, e só quando estiver fria, abro e retiro o bicho cozido. O caldo escorro, ficando um caldo limpinho.

Por vezes retiro a carne, acrescento ao caldo já desfiada, e junto uma massinha como: estrelinha, pevide ou letras, mas também gosto de acrescentar aletria.
Para finalizar acrescento umas folhinhas de hortelã.

Quando o caldo fica com muita gordura ainda o gosto de desengordurar, mas para isso devo escorrer o caldo, colocar no frigorífico de um dia para o outro e retirar a gordura com a ajuda de um espumadeira. Só depois é que finalizo a canja.


















domingo, 24 de abril de 2022

REENCARNAÇÃO SEGUNDO KARDEC

 

O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO, CAPÍTULO IV NINGUÉM PODERÁ VER O REINO DE DEUS SE NÃO NASCER DE NOVO
 Ressurreição e Reencarnação. - A reencarnação fortalece os laços de família, ao passo que a unicidade da existência os rompe. - Instruções dos Espíritos: Limites da encarnação. - Necessidade da encarnação.

1. Jesus, tendo vindo às cercanias de Cezaréia de Filipe, interrogou assim seus discípulos: “Que dizem os homens, com relação ao Filho do Homem? Quem dizem que eu sou?” - Eles lhe responderam: “Dizem uns que és João Batista; outros, que Elias; outros, que Jeremias, ou algum dos profetas.” - Perguntou-lhes Jesus: “E vós, quem dizeis que eu sou?” - Simão Pedro, tomando a palavra, respondeu: “Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo.” - Replicou-lhe Jesus: “Bem-aventurado és, Simão, filho de Jonas, porque não foram a carne nem o sangue que isso te revelaram, mas meu Pai, que está nos céus.” (S. Mateus, cap. XVI, vv. 13 a 17; S. Marcos, cap. VIII, vv. 27 a 30.)
 2. Nesse ínterim, Herodes, o Tetrarca, ouvira falar de tudo o que fazia Jesus e seu espírito se achava em suspenso - porque uns diziam que João Batista ressuscitara dentre os mortos; outros que aparecera Elias; e outros que uns dos antigos profetas ressuscitara. - Disse então Herodes: “Mandei cortar a cabeça a João Batista; quem é então esse de quem ouço dizer tão grandes coisas?” E ardia por vê-lo. (S. Marcos, cap. VI, vv. 14 a 16; S. Lucas, cap. IX, vv. 7 a 9.)
 3. (Após a transfiguração.) Seus discípulos então o interrogam desta forma: “Por que dizem os escribas ser preciso que antes volte Elias?” - Jesus lhes respondeu: “É verdade que Elias há de vir e restabelecer todas as coisas: - mas, eu vos declaro que Elias já veio e eles não o conheceram e o trataram como lhes aprouve. É assim que farão sofrer o Filho do Homem.” - Então, seus discípulos compreenderam que fora de João Batista que ele falara. (S. Mateus, cap. XVII, vv. 10 a 13; - S. Marcos, cap. IX, vv. 11 a 13.)

Ressurreição e reencarnação
 4. A reencarnação fazia parte dos dogmas dos judeus, sob o nome de ressurreição. Só os saduceus, cuja crença era a de que tudo acaba com a morte, não acreditavam nisso. As idéias dos judeus sobre esse ponto, como sobre muitos outros, não eram claramente definidas, porque apenas tinham vagas e incompletas noções acerca da alma e da sua ligação com o corpo. Criam eles que um homem que vivera podia reviver, sem saberem precisamente de que maneira o fato poderia dar-se. Designavam pelo termo ressurreição o que o Espiritismo, mais judiciosamente, chama reencarnação. Com efeito, a ressurreição dá idéia de voltar à vida o corpo que já está morto, o que a Ciência demonstra ser materialmente impossível, sobretudo quando os elementos desse corpo já se acham desde muito tempo dispersos e absorvidos. A reencarnação é a volta da alma ou Espírito à vida corpórea, mas em outro corpo especialmente formado para ele e que nada tem de comum com o antigo. A palavra ressurreição podia assim aplicar-se a Lázaro, mas não a Elias, nem aos outros profetas. Se, portanto, segundo a crença deles, João Batista era Elias, o corpo de João não podia ser o de Elias, pois que João fora visto criança e seus pais eram conhecidos. João, pois, podia ser Elias reencarnado, porém, não ressuscitado.
 5. Ora, entre os fariseus, havia um homem chamado Nicodemos, senador dos judeus - que veio à noite ter com Jesus e lhe disse: "Mestre, sabemos que vieste da parte de Deus para nos instruir como um doutor, porquanto ninguém poderia fazer os milagres que fazes, se Deus não estivesse com ele." Jesus lhe respondeu: "Em verdade, em verdade, digo-te: Ninguém pode ver o reino de Deus se não nascer de novo." Disse-lhe Nicodemos: "Como pode nascer um homem já velho? Pode tornar a entrar no ventre de sua mãe, para nascer segunda vez?” Retorquiu-lhe Jesus: "Em verdade, em verdade, digo-te: Se um homem não renasce da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus. - O que é nascido da carne é carne e o que é nascido do Espírito é Espírito. - Não te admires de que eu te haja dito ser preciso que nasças de novo. - O Espírito sopra onde quer e ouves a sua voz, mas não sabes donde vem ele, nem para onde vai; o mesmo se dá com todo homem que é nascido do Espírito." Respondeu-lhe Nicodemos: "Como pode isso fazer-se?" - Jesus lhe observou: "Pois quê! és mestre em Israel e ignoras estas coisas? Digo-te em verdade, em verdade, que não dizemos senão o que sabemos e que não damos testemunho, senão do que temos visto. Entretanto, não aceitas o nosso testemunho. - Mas, se não me credes, quando vos falo das coisas da Terra, como me crereis, quando vos fale das coisas do céu?" (JOÃO, cap. III, vv. 1 a 12.)
 6. A idéia de que João Batista era Elias e de que os profetas podiam reviver na Terra se nos depara em muitas passagens dos Evangelhos, notadamente nas acima reproduzidas (nº 1, nº 2, nº 3). Se fosse errônea essa crença, Jesus não houvera deixado de a combater, como combateu tantas outras. Longe disso, ele a sanciona com toda a sua autoridade e a põe por princípio e como condição necessária, quando diz: "Ninguém pode ver o reino de Deus se não nascer de novo." E insiste, acrescentando: Não te admires de que eu te haja dito ser preciso nasças de novo.
 7. Estas palavras: Se um homem não renasce do água e do Espírito foram interpretadas no sentido da regeneração pela água do batismo. O texto primitivo, porém, rezava simplesmente: não renasce da água e do Espírito, ao passo que nalgumas traduções as palavras - do Espírito - foram substituídas pelas seguintes: do Santo Espírito, o que já não corresponde ao mesmo pensamento. Esse ponto capital ressalta dos primeiros comentários a que os Evangelhos deram lugar, como se comprovará um dia, sem equívoco possível. (1)
 8. Para se apanhar o verdadeiro sentido dessas palavras, cumpre também se atente na significação do termo água que ali não fora empregado na acepção que lhe é própria. Muito imperfeitos eram os conhecimentos dos antigos sobre as ciências físicas. Eles acreditavam que a Terra saíra das águas e, por isso, consideravam a água como elemento gerador absoluto. Assim é que na Gênese se lê: "O Espírito de Deus era levado sobre as águas; flutuava sobre as águas; - Que o firmamento seja feito no meio das águas; - Que as águas que estão debaixo do céu se reúnam em um só lugar e que apareça o elemento árido; - Que as águas produzam animais vivos que nadem na água e pássaros que voem sobre a terra e sob o firmamento."
 Segundo essa crença, a água se tornara o símbolo da natureza material, como o Espírito era o da natureza inteligente. Estas palavras: "Se o homem não renasce da água e do Espírito, ou em água e em Espírito", significam pois: "Se o homem não renasce com seu corpo e sua alma." E nesse sentido que a principio as compreenderam. Tal interpretação se justifica, aliás, por estas outras palavras: O que é nascido da carne é carne e o que é nascido do Espírito é Espírito. Jesus estabelece aí uma distinção positiva entre o Espírito e o corpo. O que é nascido da carne é carne indica claramente que só o corpo procede do corpo e que o Espírito independe deste.
 9. O Espírito sopra onde quer; ouves-lhe a voz, mas não sabes nem donde ele vem, nem para onde vai: pode-se entender que se trata do Espírito de Deus, que dá vida a quem ele quer, ou da alma do homem. Nesta última acepção - “não sabes donde ele vem, nem para onde vai - significa que ninguém sabe o que foi, nem o que será o Espírito. Se o Espírito, ou alma, fosse criado ao mesmo tempo que o corpo, saber-se-ia donde ele veio, pois que se lhe conheceria o começo. Como quer que seja, essa passagem consagra o princípio da preexistência da alma e, por conseguinte, o da pluralidade das existências.
 10. Ora, desde o tempo de João Batista até o presente, o reino dos céus é tomado pela violência e são os violentos que o arrebatam; - pois que assim o profetizaram todos os profetas até João, e também a lei. - Se quiserdes compreender o que vos digo, ele mesmo é o Elias que há de vir. - Ouça-o aquele que tiver ouvidos de ouvir. (S. MATEUS, cap. XI, vv. 12 a 15.)
 11. Se o princípio da reencarnação, conforme se acha expresso em S. João, podia, a rigor, ser interpretado em sentido puramente místico, o mesmo já não acontece com esta passagem de S. Mateus, que não permite equívoco: ELE MESMO é o Elias que há de vir. Não há aí figura, nem alegoria: é uma afirmação positiva. -"Desde o tempo de João Batista até o presente o reino dos céus é tomado pela violência." Que significam essas palavras, uma vez que João Batista ainda vivia naquele momento? Jesus as explica, dizendo: "Se quiserdes compreender o que digo, ele mesmo é o Elias que há de vir." Ora, sendo João o próprio Elias, Jesus alude à época em que João vivia com o nome de Elias. "Até ao presente o reino dos céus é tomado pela violência": outra alusão à violência da lei moisaica, que ordenava o extermínio dos infiéis, para que os demais ganhassem a Terra Prometida, Paraíso dos hebreus, ao passo que, segundo a nova lei, o céu se ganha pela caridade e pela brandura. E acrescentou: Ouça aquele que tiver ouvidos de ouvir. Essas palavras, que Jesus tanto repetiu, claramente dizem que nem todos estavam em condições de compreender certas
 verdades.
 12. Aqueles do vosso povo a quem a morte foi dada viverão de novo; aqueles que estavam mortos em meio a mim ressuscitarão. Despertai do vosso sono e entoai louvores a Deus, vós que habitais no pó; porque o orvalho que cai sobre vós é um orvalho de luz e porque arruinareis a Terra e o reino dos gigantes. (ISAÍAS, cap. XXVI, v. 19.)
 13. E também muito explícita esta passagem de lsaias: "Aqueles do vosso povo a quem a morte foi dada viverão de novo." Se o profeta houvera querido falar da vida espiritual, se houvera pretendido dizer que aqueles que tinham sido executados não estavam mortos em Espírito, teria dito: ainda vivem, e não: viverão de novo. No sentido espiritual, essas palavras seriam um contra-senso, pois que implicariam uma interrupção na vida da alma. No sentido de regeneração moral, seriam a negação das penas eternas, pois que estabelecem, em princípio, que todos os que estão mortos reviverão.
14. - Mas, quando o homem há morrido uma vez, quando seu corpo, separado de seu espírito, foi consumido, que é feito dele? -Tendo morrido uma vez, poderia o homem reviver de novo? Nesta guerra em que me acho todos os dias da minha vida, espero que chegue a minha mutação. (JOB, cap. XIV, v. 10,14. Tradução de Le Maistre de Sacy.)
- Quando o homem morre, perde toda a sua força. expira. Depois, onde está ele? - Se o homem morre, viverá de novo? Esperarei todos os dias de meu combate, até que venha alguma mutação? (ID. Tradução protestante de Osterwald.)
- Quando o homem está morto, vive sempre; acabando os dias da minha existência terrestre, esperarei, porquanto a ela voltarei de novo. (ID. Versão da Igreja grega.)
 15. Nessas três versões, o princípio da pluralidade das existências se acha claramente expresso. Ninguém poderá supor que Job haja querido falar da regeneração pela água do batismo, que ele de certo não conhecia. "Tendo o homem morrido uma vez, poderia reviver de novo?" A idéia de morrer uma vez, e de reviver implica a de morrer e reviver muitas vezes. A versão da Igreja grega ainda é mais explícita, se é que isso é possível: "Acabando os dias da minha existência terrena, esperarei, porquanto a ela voltarei", ou, voltarei à existência terrestre. Isso é tão claro, como se alguém dissesse: "Saio de minha casa, mas a ela tornarei." "Nesta guerra em que me encontro todos os dias de minha vida, espero que se dê a minha mutação." Job, evidentemente, pretendeu referir-se à luta que sustentava contra as misérias da vida. Espera a sua mutação, isto é, resigna-se. Na versão grega, esperarei parece aplicar-se, preferentemente, a uma nova existência: "Quando a minha existência estiver acabada, esperarei, porquanto a ela voltarei." Job como que se coloca, após a morte, no intervalo que separa uma existência de outra e diz que lá aguardará o momento de voltar.
 16. Não há, pois, duvidar de que, sob o nome de ressurreição, o princípio da reencarnação era ponto de uma das crenças fundamentais dos judeus, ponto que Jesus e os profetas confirmaram de modo formal; donde se segue que negar a reencarnação é negar as palavras do Cristo. Um dia, porém, suas palavras, quando forem meditadas sem idéias preconcebidas, reconhecer-se-ão autorizadas quanto a esse ponto, bem como em relação a muitos outros.
 17. A essa autoridade, do ponto de vista religioso, se adita, do ponto de vista filosófico, a das provas que resultam da observação dos fatos. Quando se trata de remontar dos efeitos às causas, a reencarnação surge como de necessidade absoluta, como condição inerente à Humanidade; numa palavra: como lei da Natureza. Pelos seus resultados, ela se evidencia, de modo, por assim dizer, material, da mesma forma que o motor oculto se revela pelo movimento. Só ela pode dizer ao homem donde ele vem, para onde vai, por que está na Terra, e justificar todas as anomalias e todas as aparentes injustiças que a vida apresenta.
 Sem o princípio da preexistência da alma e da pluralidade das existências, são ininteligíveis, em sua maioria, as máximas do Evangelho, razão por que hão dado lugar a tão contraditórias interpretações. Está nesse princípio a chave que lhes restituirá o sentido
 verdadeiro.

A reencarnação fortalece os laços de família, ao passo que a unicidade da existência os rompe
 18. Os laços de família não sofrem destruição alguma com a reencarnação, como o pensam certas pessoas. Ao contrário, tornam-se mais fortalecidos e apertados. O princípio oposto, sim, os destrói.
 No espaço, os Espíritos formam grupos ou famílias entrelaçados pela afeição, pela simpatia e pela semelhança das inclinações. Ditosos por se encontrarem juntos, esses Espíritos se buscam uns aos outros. A encarnação apenas momentaneamente os separa, porquanto, ao regressarem à erraticidade, novamente se reúnem como amigos que voltam de uma viagem. Muitas vezes, até, uns seguem a outros na encarnação, vindo aqui reunir-se numa mesma família, ou num mesmo círculo, a fim de trabalharem juntos pelo seu mútuo adiantamento. Se uns encarnam e outros não, nem por isso deixam de estar unidos pelo pensamento. Os que se conservam livres velam pelos que se acham em cativeiro. Os mais adiantados se esforçam por fazer que os retardatários progridam. Após cada existência, todos têm avançado um passo na senda do aperfeiçoamento.
 Cada vez menos presos à matéria, mais viva se lhes torna a afeição recíproca, pela razão mesma de que, mais depurada, não tem a perturbá-la o egoísmo, nem as sombras das paixões. Podem, portanto, percorrer, assim, ilimitado número de existências corpóreas, sem que
 nenhum golpe receba a mútua estima que os liga. Está bem visto que aqui se trata de afeição real, de alma a alma, única que sobrevive à destruição do corpo, porquanto os seres que neste mundo se unem apenas pelos sentidos nenhum motivo têm para se procurarem no mundo dos Espíritos. Duráveis somente o são as afeições espirituais; as de natureza carnal se extinguem com a causa que lhes deu origem.
 Ora, semelhante causa não subsiste no mundo dos Espíritos, enquanto a alma existe sempre. No que concerne às pessoas que se unem exclusivamente por motivo de interesse, essas nada realmente são umas para as outras: a morte as separa na Terra e no céu.
 19. A união e a afeição que existem entre pessoas parentes são um índice da simpatia anterior que as aproximou, Daí vem que, falando-se de alguém cujo caráter, gostos e pendores nenhuma semelhança apresentam com os dos seus parentes mais próximos, se costuma dizer que ela não é da família. Dizendo-se isso, enuncia-se uma verdade mais profunda do que se supõe. Deus permite que, nas famílias, ocorram essas encarnações de Espíritos antipáticos ou estranhos, com o duplo objetivo de servir de prova para uns e, para outros, de meio de progresso. Assim, os maus se melhoram pouco a pouco, ao contacto dos bons e por efeito dos cuidados que se lhes dispensam. O caráter deles se abranda, seus costumes se apuram, as antipatizas se esvaem. E desse modo que se opera a fusão das diferentes categorias de Espíritos, como se dá na Terra com as raças e os povos.
 20. O temor de que a parentela aumente indefinidamente, em conseqüência da reencarnação, é de fundo egoístico: prova, naquele que o sente, falta de amor bastante amplo para abranger grande número de pessoas. Um pai, que tem muitos filhos, ama-os menos do que amaria a um deles, se fosse único? Mas, tranqüilizem-se os egoístas: não há fundamento para semelhante temor. Do fato de um homem ter tido dez encarnações, não se segue que vá encontrar, no mundo dos Espíritos, dez pais, dez mães, dez mulheres e um número proporcional de filhos e de parentes novos. Lá encontrará sempre os que foram objeto da sua afeição, os quais se lhe terão ligado na Terra, a títulos diversos, e, talvez, sob o mesmo título.
21. Vejamos agora as conseqüências da doutrina anti-reencarcionista. Ela, necessariamente, anula a preexistência da alma. Sendo estas criadas ao mesmo tempo que os corpos, nenhum laço anterior há entre elas, que, nesse caso, serão completamente estranhas umas às outras. O pai é estranho a seu filho. A filiação das famílias fica assim reduzida à só filiação corporal, sem qualquer laço espiritual. Não há então motivo algum para quem quer que seja glorificar-se de haver tido por antepassados tais ou tais personagens ilustres. Com a reencarnação, ascendentes e descendentes podem já se terem conhecido, vivido juntos, amado, e podem reunir-se mais tarde, a fim de apertarem entre si os laços de simpatia.
 22. Isso quanto ao passado. Quanto ao futuro, segundo um dos dogmas fundamentais que decorrem da não-reencarnação, a sorte das almas se acha irrevogavelmente determinada, após uma só existência. A fixação definitiva da sorte implica a cessação de todo progresso, pois desde que haja qualquer progresso já não há sorte definitiva. Conforme tenham vivido bem ou mal, elas vão imediatamente para a mansão dos bem-aventurados, ou para o inferno eterno. Ficam assim, imediatamente e para sempre, separadas e sem esperança de tornarem a juntar-se, de forma que pais, mães e filhos, mandos e mulheres, irmãos, irmãs e amigos jamais podem estar certos de se verem novamente; é a ruptura absoluta dos laços de família. Com a reencarnação e progresso a que dá lugar, todos os que se amaram tornam a encontrar-se na Terra e no espaço e juntos gravitam para Deus. Se alguns fraquejam no caminho, esses retardam o seu adiantamento e a sua felicidade, mas não há para eles perda de toda esperança. Ajudados, encorajados e amparados pelos que os amam, um dia sairão do lodaçal em que se enterraram. Com a reencarnação, finalmente, há perpétua solidariedade entre os encarnados e os desencarnados, e, daí, estreitamento dos laços de afeição.
 23. Em resumo, quatro alternativas se apresentam ao homem, para o seu futuro de além-túmulo: 1ª, o nada, de acordo com a doutrina materialista; 2ª, a absorção no todo universal, de acordo com a doutrina panteísta; 3ª, a individualidade, com fixação definitiva da sorte, segundo a doutrina da Igreja; 4ª, a individualidade, com progressão indefinita, conforme a Doutrina Espírita. Segundo as duas primeiras, os laços de família se rompem por ocasião da morte e nenhuma esperança resta às almas de se encontrarem futuramente. Com a terceira, há para elas a possibilidade de se tornarem a ver, desde que sigam para a mesma região, que tanto pode ser o inferno como o paraíso. Com a pluralidade das existências, inseparável da progressão gradativa, há a certeza na continuidade das relações entre os que se amaram, e é isso o que constitui a verdadeira família.

INSTRUÇÕES DOS ESPÍRITOS
 Limites da encarnação
 24. Quais os limites da encarnação?
 A bem dizer, a encarnação carece de limites precisamente traçados, se tivermos em vista apenas o envoltório que constitui o corpo do Espírito, dado que a materialidade desse envoltório diminui à proporção que o Espírito se purifica. Em certos mundos mais adiantados do que a Terra, já ele é menos compacto, menos pesado e menos grosseiro e, por conseguinte, menos sujeito a vicissitudes.
 Em grau mais elevado, é diáfano e quase fluídico. Vai desmaterializando-se de grau em grau e acaba por se confundir com o perispírito. Conforme o mundo em que é levado a viver, o Espírito reveste o invólucro apropriado à natureza desse mundo. O próprio perispírito passa por transformações sucessivas. Torna-se cada vez mais etéreo, até à depuração completa, que é a condição dos puros Espíritos. Se mundos especiais são destinados a Espíritos de grande adiantamento, estes últimos não lhes ficam presos, como nos mundos inferiores. O estado de desprendimento em que se encontram lhes permite ir a toda parte onde os chamem as missões que lhes estejam confiadas. Se se considerar do ponto de vista material a encarnação, tal como se verifica na Terra, poder-se-á dizer que ela se limita aos mundos inferiores. Depende, portanto, de o Espírito libertar-se dela mais ou menos rapidamente, trabalhando pela sua purificação. Deve também considerar-se que no estado de desencarnado, isto é, no intervalo das existências corporais, a situação do Espírito guarda relação com a natureza do mundo a que o liga o grau do seu adiantamento. Assim, na erraticidade, é ele mais ou menos ditoso, livre e esclarecido, conforme está mais ou menos desmaterializado. S. Luís. (Paris, 1859.)

Necessidade da encarnação
 25. É um castigo a encarnação e somente os Espíritos culpados estão sujeitos a sofrê-la?
 A passagem dos Espíritos pela vida corporal é necessária para que eles possam cumprir, por meio de uma ação material, os desígnios cuja execução Deus lhes confia. É-lhes necessária, a bem deles, visto que a atividade que são obrigados a exercer lhes auxilia o desenvolvimento da inteligência. Sendo soberanamente justo, Deus tem de distribuir tudo igualmente por todos os seus filhos; assim é que estabeleceu para todos o mesmo ponto de partida, a mesma aptidão, as mesmas obrigações a cumprir e a mesma liberdade de proceder. Qualquer privilégio seria uma preferência, uma injustiça. Mas, a encarnação para todos os Espíritos, é apenas um estado transitório. E uma tarefa que Deus lhes impõe, quando iniciam a vida, como primeira experiência do uso que farão do livre arbítrio. Os que desempenham com zelo essa tarefa transpõem rapidamente e menos penosamente os primeiros graus da iniciação e mais cedo gozam do fruto de seus labores. Os que, ao contrário, usam mal da liberdade que Deus lhes concede retardam a sua marcha e, tal seja a obstinação que demonstrem, podem prolongar indefinidamente a necessidade da reencarnação e é quando se torna um castigo. - S. Luís. (Paris, 1859.)
26. NOTA. - Uma comparação vulgar fará se compreenda melhor essa diferença. O escolar não chega aos estudos superiores da Ciência, senão depois de haver percorrido a série das classes que até lá o conduzirão. Essas classes, qualquer que seja o trabalho que exijam, são um meio de o estudante alcançar o fim e não um castigo que se lhe inflige. Se ele é esforçado, abrevia o caminho, no qual, então, menos espinhos encontra. Outro tanto não sucede àquele a quem a negligência e a preguiça obrigam a passar duplamente por certas classes. Não é o trabalho da classe que constitui a punição; esta se acha na obrigação de recomeçar o mesmo trabalho.
 Assim acontece com o homem na Terra. Para o Espírito do selvagem, que está apenas no início da vida espiritual, a encarnação é um meio de ele desenvolver a sua inteligência; contudo, para o homem esclarecido, em quem o senso moral se acha largamente desenvolvido e que é obrigado a percorrer de novo as etapas de uma vida corpórea cheia de angústias, quando já poderia ter chegado ao fim, é um castigo, pela necessidade em que se vê de prolongar sua permanência em mundos inferiores e desgraçados. Aquele que, ao contrário, trabalha ativamente pelo seu progresso moral, além de abreviar o tempo da encarnação material, pode também transpor de uma só vez os degraus intermédios que o separam dos mundos superiores.
 Não poderiam os Espíritos encarnar uma única vez em determinado globo e preencher em esferas diferentes suas diferentes existências? Semelhante modo de ver só seria admissível se, na Terra, todos os homens estivessem exatamente no mesmo nível intelectual e moral. As diferenças que há entre eles, desde o selvagem ao homem civilizado, mostram quais os degraus que têm de subir. A encarnação, aliás, precisa ter um fim útil. Ora, qual seria o das encarnações efêmeras das crianças que morrem em tenra idade? Teriam sofrido sem proveito para si, nem para outrem. Deus, cujas leis todas são soberanamente sábias, nada faz de inútil. Pela reencarnação no mesmo globo, quis ele que os mesmos Espíritos, pondo-se novamente em contacto, tivessem ensejo de reparar seus danos recíprocos. Por meio das suas relações anteriores, quis, além disso, estabelecer sobre base espiritual os laços de família e apoiar numa lei natural os princípios da solidariedade, da fraternidade e da igualdade.

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 (1) A tradução de Osterwald está conforme o texto primitivo. Diz: “Não renasce da água e do Espírito”; a de Sacy diz: do Santo Espírito; a de Lamennais: do Espírito Santo. À nota de Allan Kardec, podemos hoje acrescentar que as modernas traduções já restituíram o texto primitivo, pois que só imprimem “Espírito” e não Espírito Santo. Examinamos a tradução brasileira, a inglesa, a em esperanto, a de Ferreira de Almeida, e todas elas está somente “Espírito”. Além dessas modernas, encontramos a confirmação numa latina de Theodoro de Beza, de 1642, que diz: “...genitus ex aqua et Spiritu...” “...et quod genitum est ex Spiritu, spiritus est.” É fora de dúvida que a palavra “Santo” foi interpolada, como diz Kardec. - A Editora da FEB, 1947.

(Do livro "O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO, CAPÍTULO IV", Allan Kardec)

 








quarta-feira, 20 de abril de 2022

BENEFÍCIOS DA BARBA DE MILHO

9 benefícios do cabelo de milho que você com certeza ainda não conhece:


Por MELHOR COM SAÚDE 27/10/2016







Graças às suas propriedades anti-inflamatórias, a infusão de cabelo de milho é muito benéfica para aliviar desde dores de cabeça até dores articulares e melhorar as condições dos resfriados e gripes.




O milho é um cereal americano que vem sendo usado há mais de 10.000 anos como fonte de alimentação.

Atualmente é cultivado nos climas mais quentes de todo o mundo e estima-se que a planta possa alcançar até 3 metros de altura.

A maioria das pessoas consome apenas os grãos, porque seu sabor cai muito bem em sopas, tortas, sobremesas e outros tipos de receitas.



Mas o que alguns não sabem é que o cabelo de milho, aquele que se junta na parte extrema do cereal, concentra importantes propriedades que podem ser aproveitadas com finalidades medicinais. Por desconhecimento e questões culturais as pessoas costumam jogar essa parte fora na hora de usar o alimento, mas a verdade é que ele serve como remédio contra vários tipos de doenças.

A seguir queremos compartilhar seus principais benefícios e a receita para prepará-lo em forma de chá para aproveitar suas propriedades:


1.Protege o trato urinário




As propriedades antissépticas e diuréticas do cabelo de milho o transformam em um aliado contra as infecções que afetam o trato urinário.

O consumo de sua bebida ajuda a reduzir a inflamação, alivia a irritação e diminui o crescimento bacteriano.

De fato, ele demonstrou ser eficaz para os pacientes com inflamação na uretra e doenças na próstata.


2.Combate as dores articulares

As propriedades anti-infamatórias e alcalinas deste ingrediente orgânico são um bom complemento para o tratamento das dores articulares.

Sua infusão diminui os níveis de ácido no organismo, combate a retenção de líquidos e equilibra as reações inflamatórias do corpo.


3.Regula a pressão arterial alta


O cabelo do sabugo é um grande aliado das pessoas que lutam contra a pressão arterial alta. Seus flavonoides melhoram a circulação e regulam a pressão do sangue através do sistema.

Também contribui para regular os níveis de sódio no organismo, cujos níveis altos estão relacionados com esta condição.


4.É descongestionante

A infusão de cabelo de milho limpa as vias respiratórias, diminui a inflamação da garganta e controla os sintomas comuns da gripe e do catarro.

Tem uma ação expectorantes e calmante que contribui para descongestionar o peito e o nariz.


5.Ajuda a desintoxicar o corpo

Os compostos antioxidantes que este alimento contém são uma grande ajuda para estimular a eliminação das toxinas que são retidas no organismo.

Tem benefícios diretos sobre a saúde hepática, já que otimiza suas funções excretoras e diminui o risco de fígado gorduroso.


6.Regula o açúcar no sangue


Os pacientes com diabetes tipo 2 que consomem água de cabelo de milho têm uma diminuição significativa em seus níveis de glicose no sangue.


Pelo que parece, este remédio ajuda a regular os níveis de insulina e combate a resistência das células à mesma.

7.Alivia a dor de cabeça

Por suas propriedades anti-inflamatórias e analgésicas, a bebida de cabelo de milho ajuda a diminuir as contínuas dores de cabeça.

Seu consumo alivia a tensão, melhora a circulação e reduz a rigidez nos ombros, o pescoço e a mandíbula.

8.Controla a tensão muscular

A água de cabelo de milho é recomendada para atletas, já que ajuda a aliviar a tensão muscular depois de realizar atividades físicas de alto impacto.

É muito pobre em calorias, ajuda a hidratar o corpo e mantém em equilíbrio os níveis de eletrólitos.

9.Apoia a perda de peso


Visto que seu teor calórico é mínimo e conta com propriedades diuréticas e depurativas, o cabelo de milho serve como apoio para as pessoas que estão tentando perder peso.

Consumir sua infusão ajuda a prolongar a sensação de saciedade, melhora o ritmo do metabolismo, controla a inflamação e facilita a eliminação dos rejeitos.

Como preparar um chá de cabelo de milho?

A infusão de chá de cabelo de milho é a forma mais recomendada para aproveitar as propriedades deste maravilhoso ingrediente.

Ingredientes
3 colheres de cabelo de milho (30 g)
1 litro de água

Preparo
Coloque um litro de água para ferver e, quando entrar em ebulição, reduza o fogo e adicione o cabelo de milho.
Deixe-o durante dois minutos, apague o fogo e permita que repouse.
Quando estiver em uma temperatura suportável, passe em um coador e consuma.
Tome entre três e quatro xícaras por dia.


Contraindicações

As mulheres grávidas ou aquelas pessoas que sofrem de doenças renais não devem consumir o que for preparado com o cabelo de milho.

Em caso de estar consumindo medicamentos para a pressão arterial deve-se consultar um médico antes de tomar esta infusão.

* Nota: As informações e sugestões contidas neste artigo têm caráter meramente informativo. Elas não substituem o aconselhamento e acompanhamentos de médicos, nutricionistas, psicólogos, profissionais de educação física e outros especialistas.







segunda-feira, 18 de abril de 2022

ARROZ DE FAVAS COM PASSAS E GIRASSOL


Um arroz bem Português mas vegetariano.

Sempre comi Arroz de Favas com Enchidos e carne de porco, mas a minha tendência a evitar cada vez mais a carne e seus derivados, fez-me aventurar numa " nova receita " já antiga feita de uma outra maneira.

Decidi tirar a pele (camisa) à fava, é o que leva mais tempo, porque é um arroz que se faz muito depressa, como o de ervilhas por exemplo.

Coloquei cebola em meias luas a suar num pouco de azeite. Acrescentei caldo de legumes, e assim que ferveu juntei as favas já descascadas e o arroz.

Deixei cozer e adicionei um bom ramo de coentros picados.
Servi com passas e girassol, acompanhado de uma salada de laranja... supimpa...

Salada de Laranja aqui:





 





domingo, 17 de abril de 2022

DESAFIO E RESPOSTA

 

Tema – Excelência da compaixão


 Compadece-te, pede a vida.

 Compadece-te, pede a lei.

 A vida é amor e a lei é justiça, no entanto, por marco de interação, a Divina Providência colocou entre ambas a fonte da misericórdia, assegurando o equilíbrio.

 O amor sabe que, sem justiça, a estrada mergulharia no caos, e a justiça reconhece que, sem amor, a meta se perderia nas tramas do ódio.

 Acende, pois a lâmpada de tua compaixão e clareia a marcha.

 Quando a névoa obscureça algum trecho da senda, aponta o rumo certo e, conquanto não percas a prioridade do raciocínio, estende o pão da bondade com o metro da lógica.

 Se alguém te escorraça, recorda que ninguém altearia os punhos contra o próximo se estivesse convencido de que, um dia, no Plano Superior, seremos inquiridos sobre aquilo que estamos fazendo aos nossos irmãos; se alguém te menospreza, reflete que ninguém depreciaria um companheiro se soubesse que, amanhã, talvez renasça no lar daqueles mesmos a quem haja fustigado com o látego da aversão; se alguém te injuria, lembra-te de que ninguém ergueria o verbo, em louvor da crueldade, se realmente acreditasse que responderemos por todos os espinhos que estivermos semeando nos caminhos alheios; se alguém te prejudica pelo abuso de autoridade, pensa que ninguém se desmandaria no poder se meditasse na hora inevitável em que será compelido a fundir todas as vanglórias humanas num punhado de cinzas!...

 Serve, reconhecendo que o trabalho é nossa herança comum na jornada evolutiva, e ora, aceitando no firmamento o teto abençoado que a todos nos acolhe como filhos de Deus.

 À frente de quem se aproxime, compadece-te.

 Todos somos alunos na escola da experiência.

 Cada lição conquistada resulta de esforço. Esforço, muitas vezes, encontra dificuldade. Toda dificuldade é um desafio. E, diante de qualquer desafio, antes de tudo, compaixão é a resposta.


Emmanuel












quarta-feira, 13 de abril de 2022

SER FELIZ COM O QUE TEMOS...

 Ser felizes com o que temos e não com o que queremos é o segredo da felicidade


Por IDELMA DA COSTA 09/03/2020



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É importante estarmos atentos para não deixar passar batido o tudo de bom e do melhor em virtude da teimosia em querermos a perfeição, que não existe.




Atualmente, perde-se muito tempo em virtude da ansiedade que domina a nova era. A humanidade encontra-se mergulhada num mar de informações e, não raramente, seu acúmulo tem conduzido à sensação de nos encontrar perdidos.

Em pouco tempo, muitas mudanças ocorreram em virtude da tecnologia, que chegou para ficar. Evolução essa que nos trouxe comodidades e também algumas dificuldades. Ela nos deixou mais próximos e, ao mesmo tempo, mais distantes uns dos outros.

Como isso é possível? Será que, com união e amizade, se pode resolver esse problema? Enfim, vários questionamentos vieram à tona, entre eles, ressalto a crescente preocupação com relação ao futuro. Com isso, o foco se perde, bem como a oportunidade de se aproveitarem os momentos felizes do presente, que acabam passando batido.


A sobrecarga de bagagens faz com que o peso se torne insuportável e mister se faz a escolha das bagagens essenciais à sobrevivência e subsistência.

Estas são as que realmente fazem a diferença para uma vida plena e feliz. Cada um, de acordo com sua convicção e história, será capaz de descobrir o que lhe fará viver livre, leve e solto.

A vida é uma caixinha de surpresas, com várias fases, e mister se faz curtir cada minuto como se não houvesse o amanhã. Ninguém sabe o que está por vir, mas todos sabem que o melhor lhes está reservado.

Então, para que se preocupar em demasia com tudo e principalmente ficar presos a ditames relativos a futilidades que não nos acrescentará nada?


É importante estarmos atentos para não deixar passar batido o tudo de bom e do melhor em virtude da teimosia em querermos a perfeição, que não existe.

Só seremos verdadeiramente felizes quando aprendermos a valorizar as pequenas coisas do dia a dia, que fazem parte da rotina, tais como parar para apreciar o nascer do sol bem como o seu pôr, o barulhinho da chuva, o cheiro de terra molhada, o sorriso do filho, o “bom dia” do companheiro, as refeições acompanhadas de quem quer que seja, a simplicidade, a generosidade, a solidariedade, o curtir da própria companhia, a sinceridade etc.

felicidade está no ser feliz com tudo o que se tem e não com tudo o que se quer, é infundado achar que a felicidade estará apenas quando se realizar algo grandioso.

Não podemos deixar as fantasias regadas dos mais requintados desejos tomarem conta da nossa mente em detrimento do mundo real, dessa forma deixaremos de viver do presente para viver de um futuro inexistente e incerto, e com isso daremos margem para a frustração tomar conta de nós.


Ser feliz é um exercício constante e diário, que dá trabalho, mas vale a pena. Vale a pena alimentar a alma com o que faz bem e traz paz e assim valorizar o ser feliz. É isso o que realmente importa.



segunda-feira, 11 de abril de 2022

CHÍCHARO COM BACALHAU


Uma breve história do Chícharo:

Os chícaros (Lathyrus sativus Linnaeus) são leguminosas – semelhantes a feijões ou grão de bico – apreciadas de várias formas e podem comer-se com vagem ou sem ela. Com origem na Ásia Central e na região do Mediterrâneo, foram cultivadas por muitas das primeiras culturas.

É uma planta leguminosa anual, que se adapta a terrenos calcários e a superfícies pedregosas, sem grandes regas, sendo por isso, de fácil cultivo. Em algumas regiões é conhecido por xíxaras, molas, chichirão, chicharão, embora, na designação oficial, surja identificado como chícharo, uma leguminosa rica em proteínas, hidratos de carbono e sais minerais.

De forma quadrangular, achatada, é semelhante ao tremoço e torna-se muito versátil na cozinha. Pode ser usado como alternativa a outras leguminosas. É excelente a absorver sabores, brilhando em pratos doces ou salgados. Antes de consumir, devemos demolhar, de preferência de um dia para o outro. Gosto de o cozer com uma tira de alga kombu, como faço com as outras leguminosas, pois ajuda a melhorar a sua digestão.

Diz a sabedoria popular que:

“o Janeiro já é chichareiro” mas “De chícharos quem quiser mil, semeie-os em Abril”


                                
                                                   
                                                          Vagem de Chícharo

Alguns cientistas dizem que os antigos consumidores de chícharos poderiam ter secado este vegetal por centenas de anos antes que alguém percebesse que estes poderiam ser consumidos frescos, exactamente no momento em que as técnicas de cultivo na Europa no século XVI mudaram.

Segundo um artigo do Público, os chícharos foram muito confundidos com o tremoço e até com o grão-de-bico. Os romanos designavam o chícharo por “circula” e os gregos por “lacthyrus” e, ainda que persistam dúvidas sobre a sua origem, são várias as indicações de que será proveniente do Médio Oriente, supondo-se que foi introduzido em Portugal pelo Sul, onde se encontra a maior zona de cultivo, expandindo-se, de seguida, para as Beiras. Hoje são uma das leguminosas típicas das serras de Sicó-Alvaiázere. Recurso precioso dos mais pobres na década de 30-40 do século passado, o chícharo, apesar de não ser conhecido pelos mais jovens, está de regresso, para deleite dos saudosos deste manjar.

 Em Alvaiázere e em Santa Catarina da Serra (Leiria), realizam-se anualmente Festivais do Chícharo e em 2010 foi criada a Confraria do Chícharo
Estas leguminosas requintadas podem ser usadas em várias preparações, desde saladas, ensopados a tortas e tudo o que a imaginação nos permite fazer.

Quais são os benefícios dos chícharos?

1. São uma boa fonte de vitaminas A, B6, C e K, folato, fibras, proteínas, tiamina, niacina e riboflavina;
2. Fornecem grandes quantidades de magnésio, potássio, ferro, cobre e zinco;
3. Por terem nutrientes cardioprotetores, como folato, vitamina B6, potássio e carotenoides, os chícharos podem ajudar a reduzir o colesterol:
4. São excelentes para regular e gerar a energia que os músculos precisam durante a atividade física;
5. Ajuda o metabolismo com nutrientes de outros alimentos e a manter níveis controlados de açúcar no sangue (glicemia).
6. Age contra os radicais livres responsáveis pelo envelhecimento prematuro.
7. São ideais para crianças e jovens em crescimento, porque fornecem as proteínas necessárias para o desenvolvimento e renovação celular;
8. Entre os minerais que nos dão encontramos potássio, ferro e também fitoquímicos, como luteína, zeaxantina e caroteno;
9. São, sem dúvida, uma opção extraordinária na dieta diária, que podemos levar em conta ao trocar os nossos pratos sem perder nutrientes e alimentar-nos saudavelmente.

Comprei chícharo no mercado a 4€/Kg

Aventurei-me numa Salada de Bacalhau para me estrear com os chícharos.

Coloquei os chícharos em água (demolhar) no dia anterior. No dia seguinte escolhi, lavei e escorri.
Deixei-os a cozer na panela de pressão por 10m. Escorri o caldo e aos chícharos juntei alhos amassados, bacalhau cozido, azeite, vinagre e coentros picados.
Servi com batata doce e pimentos salteados (congelados).
Foi uma agradável refeição de conforto.

Pimentos salteados, aqui:






...já estou a imaginar um número sem fim de receitas vegetarianas com Chícharos...







domingo, 10 de abril de 2022

DEPOIS DA MORTE

 

O homem é um ser complexo. Nele se combinam três elementos para formar uma unidade viva, a saber:

 O corpo, envoltório material temporário, que abandonamos na morte como vestuário usado;
 O perispírito, invólucro fluídico permanente, invisível aos nossos sentidos naturais, que acompanha a alma em sua evolução infinita, e com ela se melhora e purifica;
 A alma, princípio inteligente, centro da força, foco da consciência e da personalidade.
 A alma, desprendida do corpo material e revestida do seu invólucro sutil, constitui o Espírito, ser fluídico, de forma humana, liberto das necessidades terrestres, invisível e impalpável em seu estado normal. O Espírito não é mais que um homem desencarnado. Todos tornaremos a ser Espíritos. A morte restitui-nos à vida do espaço.
 Que se passa no momento da morte?
 Como se desprende o Espírito da sua prisão material?
 Que impressões, que sensações o esperam nessa ocasião temerosa?
 É isso o que interessa a todos conhecer, porque todos cumprem essa jornada. A vida foge-nos a todo instante: nenhum de nós escapará a morte.
 Deixando sua residência corpórea, o Espírito purificado pela dor e pelo sofrimento, vê sua existência passada recuar, afastar-se pouco a pouco com seus amargores e ilusões; depois, dissipar-se como as brumas que a aurora encontra estendidas sobre o solo e que a claridade do dia faz desaparecer. O Espírito acha-se, então, como que suspenso entre duas sensações: a das coisas materiais que se apagam e a da vida nova que se lhe desenha à frente. Entrevê essa vida como através de um véu, cheia de encanto misterioso, temida e desejada ao mesmo tempo. Após, expande-se a luz, não mais a luz solar que nos é conhecida, porém uma luz espiritual, radiante, por toda parte disseminada.
 Pouco a pouco o inunda, penetra-o, e, com ela, um tanto de vigor, de remoçamento e de serenidade. O Espírito mergulha nesse banho reparador. Aí se despoja de suas incertezas e de seus temores. Depois, seu olhar destaca-se da Terra, dos seres lacrimosos que cercam seu leito mortuário, e dirige-se para as alturas. Divisa os céus imensos e outros seres amados, amigos de outrora, mais jovens, mais vivos, mais belos que vêm recebê-lo, guiá-lo no seio dos espaços. Com eles caminha e sobe às regiões etéreas que seu grau de depuração permite atingir. Cessa, então, sua perturbação, despertam faculdades novas, começa o seu destino feliz.
 A entrada em uma vida nova traz impressões tão variadas quanto o permite a posição moral dos Espíritos.


Leon Denis