Fonte: https://www.espiritbook.com.br/profiles/blogs/reflex-o-64
Existem momentos na vida em que alguém toca o seu coração sem perceber a profundidade daquela influência. Quando li este texto anônimo fui movido a AGIR com mais rapidez!!!
Espero que você goste também!
Dois irmãozinhos maltrapilhos, provenientes da favela, um deles de cinco anos e o outro de dez, iam pedindo um pouco de comida pelas casas da rua que beira o morro.
Estavam famintos:
▬ Vai trabalhar e não amole, ouvia-se detrás da porta..
▬ Aqui não há nada moleque...', dizia outro...
As múltiplas tentativas frustradas entristeciam as crianças...
Por fim, uma senhora muito atenta disse-lhes:
▬ Vou ver se tenho alguma coisa para vocês... coitadinhos!
E voltou com uma latinha de leite.
Que festa! Ambos se sentaram na calçada. O menorzinho disse para o de dez anos:
▬ Você é mais velho, tome primeiro...e olhava para ele com seus dentes brancos, a boca semi-aberta, mexendo a ponta da língu'.
Eu, como um tolo, contemplava a cena...
Se vocês vissem; o mais velho olhando de lado para o pequenino...!
Leva a lata à boca e, fazendo gesto de beber, aperta fortemente os lábios para que por eles não penetre uma só gota de leite.
Depois, estendendo a lata, diz ao irmão:
Agora é sua vez. Só um pouco.
E o irmãozinho, dando um grande gole exclama:
Como está gostoso!
Agora eu, diz o mais velho.
E levando a latinha, já meio vazia, à boca, não bebe nada.
▬ Agora você,
▬ Agora eu,
▬ Agora você,
▬ Agora eu...
E, depois de três, quatro, cinco ou seis goles, o menorzinho, de cabelo encaracolado, barrigudinho, com a camisa de fora, esgota o leite todo... ele sozinho.
Esse 'agora você', 'agora eu' encheram-me os olhos de lágrimas...
E então, aconteceu algo que me pareceu extraordinário. O mais velho começou a cantar sorridente, a jogar futebol com a lata de leite. Estava radiante, o estômago vazio, mas o coração trasbordante de alegria.
Pulava com a naturalidade de quem não fez nada de extraordinário, ou melhor, com a naturalidade de quem está habituado a fazer coisas extraordinárias sem dar-lhes maior importância.
Daquele moleque nós podemos aprender a grande lição, "quem dá é mais feliz do que quem recebe.
▬ É assim que nós temos de amar.
Sacrificando-nos:
Com tal discrição,
Com tal elegância,
Com tal naturalidade,
Que os outros nem sequer possam agradecer-nos o serviço que nós lhe prestamos."
▬ Como você poderia hoje encontrar um pouco desta "felicidade" fazendo a vida de alguém melhor, mais "gostosa de ser vivida"?
Vamos lá, levante-se e faça o que for necessário!
Ajude alguém, colabore!
E você será mais feliz!
Colaboradores Mundo Divino
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