sexta-feira, 5 de fevereiro de 2021

DISPUTAS E PACIFICAÇÃO

 Fonte: http://jardim-espirita.blogspot.com/2020/12/disputas-e-pacificacao.html

DISPUTAS E PACIFICAÇÃO

Mensagem psicografada pelo médium A. H. S. em Brasília, ditada pelo Espírito Abdias Oliveira, em 14 de novembro de 2020. Publicada no site da FEB (Federação Brasileira Espírita).

 

Disputas e Pacificação

 Há momentos decisivos em que a conduta individual é a mais importante manifestação de nossos compromissos. 

            Na atualidade, a abundância de informação tem gerado um estado de perplexidade e o discernimento encontra dificuldade para diferençar os fatos das ficções.
 
            O campo luminoso da linguagem provê os elementos adequados para descrever a realidade ou para modelar a ilusão.

            Há fatos, há ficções e há escolhas. 

Optar por construir filtros pela razão, para distinguir o real do aparente, caracteriza maturidade de espírito com vistas aos acertos das ações. Mas é preciso reconhecer que os nossos estados sentimentais interferem simultaneamente em nossa percepção, em nosso raciocínio e, consequentemente, em nossas ações.

É urgente cuidar da educação do sentir para aprimorar a educação do pensar. 

A nomenclatura técnica denomina viés a influência do passado na apropriação do presente e na projeção do futuro.

Ocorre que nossas limitações de percepção, dificuldades de equilibrar o sentimento e equívocos no desenvolvimento de raciocínios constituem vieses de difícil detecção sem o benefício do diálogo efetivo e das interações construtivas. 

Neste capítulo das relações humanas, a tecnologia da paz tem sido instrumento desconsiderado, quando não afastado por beligerante deliberação. E o resultado é um viés de má vontade comprometendo percepções, sentimentos, raciocínios e ações.

É preciso cultivar a paz no perceber, a paz no sentir, a paz no raciocinar e a paz no agir! Sem atitudes de paz comprometemos o presente e malbaratamos o futuro. 

Paz no perceber implica boa vontade para ver os fatos, disposição para apreciar a realidade. 

Paz no sentir significa evitar o preconceito do juízo influenciado pela emoção precipitada.

Paz no raciocínio equivale a movimentação sincera de analisar os próprios argumentos considerando a possibilidade de que os nossos possam estar inexatos; tanto quanto os dos outros merecem ser entendidos e dialogados, mas jamais proibidos. Toda alma tem o direito de amadurecer no tempo que o Senhor lhe confiou.

Paz no agir é decisão de atitude a reunir amor, justiça e caridade em todas as nossas manifestações, buscando fazer o melhor de nós mesmos em todas das circunstâncias.

Compreendendo os desafios da comunicação humana, é preciso aprender a divergir sem a pretensão de disputar. Divergindo abrimos espaço para dilatados raciocínios; apreciamos aspectos dos argumentos e viabilizamos o crescimento comum.

Disputando pretendemos impor derrotas e exaltar vitorias numa contabilidade doentia, na qual vicejam o egoísmo e o orgulho, em detrimento do aprendizado edificante.

Nestes momentos conturbados em que a ânsia de vitorias cobra o preço da humilhação do outro, tenhamos a serenidade necessária para enxergar a realidade das coisas buscando a pacificação em nosso modo de ser. 

Diante do erro: paz e correção.

Diante do debate: paz e fraternidade.

Diante do desafio: paz e tolerância.

Diante da acusação: paz e trabalho.

Diante da perseguição: perdão e paz.

Estamos todos na escola da vida e mesmo quando equivocados o Senhor nos oferece o benefício do aprendizado. Mas tenhamos certeza de que em paz faremos sempre melhor!

 

Abdias Oliveira (Espírito)

 

(Mensagem psicografada pelo médium A. H. S. Brasília, 14 de novembro de 2020.)







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Publicado no site da FEB (Federação Brasileira Espírita).


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