quarta-feira, 2 de novembro de 2016

O MISTÉRIO DA MORTE


Hoje Dia de Finados, recordemos o Mistério que a Morte tem ... assusta, assunto delicado e evitado... na casa de meus pais, era assunto proibido...
 

“A única coisa que todos nós – pobres e ricos, velhos e novos, doentes e saudáveis – podemos ter como certa é a morte. Vivemos, porém, como se ela não nos pudesse bater à porta sem sequer prevenir.

Nada há de mais misterioso do que a morte….

Com o desaparecimento de uma referência afectiva, ficamos envoltos numa sensação de grande estranheza que nos tira parte do significado de gestos e palavras…

Para todos há um tempo para viver, mas também há um tempo para morrer. E para todos chega o tempo da sua partida…

E que, sobretudo quando nos morre alguém próximo, podemos aproveitar esses momentos de dor, perturbação e saudade para reforçar a consciência da fragilidade desta vida, tornarmo-nos mais humildes, e ao mesmo tempo aprofundar a nossa fé…

Nas chamadas “experiências de quase morte” – em que pessoas dadas como mortas, afinal não morreram – muitas são as que falam de uma viagem para um mundo de beleza e amor indescritíveis, e da relutância que tiveram em voltar…

A fé não se encontra nem na ciência, nem em qualquer filosofia, nem nos grandes discursos dos profetas deste mundo… a fé está ao alcance de todos os que forem simplificando o seu coração… Bastará estar atento. Ver, ouvir e ler… A fé anuncia-se em todos os sinais – de vária ordem que, em cada dia, nos são dados através daqueles com quem contactamos. Através daquilo que nos é proporcionado. Através das nossas vibrações interiores.

Passar por uma morte obriga-nos sempre a sentir os pontos de maior fragilidade. As carências mais fundas. O momento é de desamparo total. É tocar o fundo do poço, aí onde ninguém nos acode…

…quando alguém se vai é porque, para ele, esta passagem chegou ao fim… face à morte de alguém próximo, sempre somos solicitados no sentido de reafirmação da nossa fé…

Só essa convicção nos ajuda a continuar a caminhar… só a receberemos se o coração aceitar estar despido, mesmo que cheio de frio. Os pés cansados. E se nos limitar-mos a dizer “ Não sei de onde me poderá vir a força, mas acredito que ela me há-de vir”…

É um aprender a morrer que nos ensina a viver de forma mais plena…

Aprendemo-lo procurando aperceber-nos dos sinais que, em cada dia nos são dados. Das informações que nos chegam, por exemplo através de sonhos, premonições, intuições. Das sincronicidades ou coincidências significativas a que indevidamente, tanta gente chama “acasos”… “ ( mais e melhor)

“ Ao recordarmos os entes que demandaram o Além, busquemos os momentos de carinho, de trabalho, de alegria, de amor, que com eles tenhamos convivido….” ( vereda familiar )

Quero aqui também felicitar a RTP, pelo excelente programa sobre " Alterações Climáticas" no Prós e Contras, emitido no dia 31.10.2016... Parabéns
Depende de todos nós a mudança...

 

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