Lembram-se deles?
Eu ainda sou do tempo deles.
A minha mãe lascava o sabão clarim
para fazer saponária, ou seja, colocava o sabão ás lascas num alguidar,
juntava-lhe água a ferver e mexia-se até o sabão desfazer e colocava-se aí a
roupa, principalmente a branca, que ficava de molho, até o dia seguinte. Depois
era esfregada e passada por água limpa, para colocar a enxugar.
Tempos… que já lá vão… hoje é muito
mais simples…e, sem tanto trabalho.
Acontece que á uns tempos para cá tive
um problema de pele… o médico, perguntou-me se eu tinha mudado de detergente…
eu respondi-lhe que não … ele então pediu-me para ir mudando de detergente,
para ver qual deles é que o meu corpo aceitava, senão tinha que fazer
tratamento, porque tinha a pele muito irritada.
Quanto mais mudava de detergente,
pior ficava.
Os detergentes são muito agressivos para a
pele, por isso é que os dermatologistas estão cheios de doentes, nunca houve
tantos problemas de pele, como atualmente.
Um dia a navegar na Net, sem querer,
descobri que havia pessoas que estavam a voltar aos sabões antigos, por
questões económicas e, de saúde.
Resolvi experimentar… não ia custar
nada apenas tinha que ralar o sabão para o colocar na máquina.
Comecei pelo sabão clarim, já meu
conhecido.
Gostei do resultado, gostei do cheiro
(aliás, começou a haver detergentes com cheiro a sabão) e, teve uma vantagem,
não havia necessidade de colocar amaciador, porque a roupa ficava super macia.
Daí a questão económica, mas o sabão
também é mais barato.
Quanto á pele posso dizer que
encontrei a solução sem ter necessidade de fazer tratamento.
O sabão azul, veio mais tarde, para
lavar roupa escura, passadeiras e mantas dos cães, é muito mais económico, sem
dúvida, e, o cheiro agrada-me… cheira a lavado…lembra-me tempos antigos.
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